Jun Young-Su, de Orange County, Califórnia, foi libertado por “razões humanitárias” na Coreia do Norte, segundo o funcionário coreano da Agência Central de Notícias.
“Ele chegou a Pequim na madrugada de sábado. Jun, também conhecido como Eddie, tem 60 anos e é americano naturalizado. Ele estava trabalhando legalmente na Coreia do Norte quando foi detido. A investigação provou que Jun reconheceu que cometeu um grave crime”, disse o serviço de notícias coreano em comunicado oficial.
De acordo com informações, o governo de Pyongyang não disse quais foram as acusações contra Jun, mas relatórios de notícias dizem que ele foi acusado de tentar propagar o cristianismo no país.
“Vários grupos cristãos e pessoas têm sido atraídas para nações comunistas para fazer obras de caridade, mas às vezes arranjam problemas legais, como nesse caso, devido à rígida política da Coreia do Norte, tratando-se de religião. Carregar uma bíblia, lá, pode ser considerado uma ofensa criminal”, disse um repórter.
Muitas autoridades americanas estavam pressionando a Coreia do Norte pela libertação de Jun. Recentemente, Robert King foi o mediador para a libertação de Jun, pois estava fazendo visitas aos países na região da Ásia e iria passar pela Coreia do Norte para avaliar a necessidade de assistência alimentar. King e Jun foram escoltados aos sair do país.
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