terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Igreja angolana que atrai fiéis em busca de fertilização sofre perseguição religiosa

Igreja angolana que atrai fiéis em busca de fertilização sofre perseguição religiosa
A Igreja Cura Divina, em Angola, tem se tornado manchete nos jornais daquele país pelas manifestações milagrosas que ocorrem em seus cultos. O jornal “O País”, destacou o caso de uma mulher que tentava engravidar novamente e após passar a frequentar os cultos da igreja, conseguiu.
“Considero-me uma pessoa de sorte por ter sido abençoada por Deus pelo fato de ter ficado grávida no mesmo mês em que comecei a frequentar a Igreja, isto é, em Abril do ano passado”, contou Feliciana Pedro Paulo, de 30 anos. Ela afirma que desta vez, não precisou recorrer a nenhum religioso de seu país: “contrariamente aos partos anteriores, neste não foi preciso recorrer a nenhum curandeiro, fiz apenas as minhas orações e o senhor as ouviu, usou a nossa mãe e obtive a confirmação”.
Feliciana contou que outras pessoas passaram a frequentar a igreja milagrosa: “Trouxe as minhas amigas e parentes que têm o mesmo problema e estão a vê-lo resolvidos. Não temos pago nada em troca disso, a única coisa que nos é solicitada é uma fotocópia dos nossos bilhetes de identidade para legalizar a Igreja”, conta, referindo-se a uma espécie de abaixo-assinado pela regularização da igreja, que atua com autorização temporária.
A líder da igreja, Josefa Calumbo Miguel, reafirma que os milagres acontecem hoje em dia, e que tem tido dificuldades com outros pastores, que não creem nos relatos vindos de sua congregação e que visam as contribuições dos fiéis: “Estou a ter muitos problemas com os meus colegas pastores e sacerdotes por estarem a perder os seus seguidores por contrariarem a mensagem de Deus, criando igrejas só para angariarem fundos financeiros. Não é esse o meu caso. Estou a lutar de modo a salvar vidas humanas para amanhã levar ao Cristo Jesus. Não tem sido fácil por ser em minha casa, o tanque é meu, o povo usa o meu banheiro e até as paredes estão a rachar. Mas eu não consigo cobrar nenhum Kwanza”, disse Josefa, referindo-se à moeda local.
Ela conta ainda que foi perseguida, e que já chegaram a atirar pedras e urina contra ela enquanto ela pregava, e que soltaram os cachorros, literalmente, para que a mordessem: “Existem muitas pessoas no mundo, entre homens e mulheres, mas se o Senhor derramou em mim este dom especial é porque ele quis”.
Fonte: Gospel+

Nenhum comentário:

Postar um comentário