Durante seu pronunciamento na tribuna do Senado na última quarta-feira, 8, o senador Magno Malta (PR-ES) atacou o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) por suas declarações no Fórum Social de Porto Alegre onde ele falou da importância de disputar as ideologias classe C com os líderes evangélicos.
Em seu discurso o senador evangélico usou as palavras “safado”, “camaleão” e “mentiroso” para se referir ao secretário. “Lave a sua boca com álcool seu Gilberto Carvalho. Você precisa aprender a respeitar as pessoas. Vá procurar sua turma. Está brincando com quem?”, questionou Magno Malta.
Mais uma vez o senador capixaba lembrou que teve atuação na campanha presidencial de Dilma Rousseff e que inclusive ajudou a “desatanizar” a presidente diante de seu público. Malta contou que foi o próprio ministro Carvalho quem o procurou para mediar as relações do PT com os evangélicos no segundo turno quando o assunto do aborto entrou em pauta.
Magno Malta disse que os evangélicos foram desrespeitados e que o ministro precisa lembrar-se da importância que esse grupo religioso tem no país. “Quem mais tira drogado da rua nesse país são os evangélicos”, disse. Ainda inconformado com as palavras de Carvalho o senador afirmou que ele é “um sujeito que nos bajula, mas não da para ouvir esse cara de pau falar e ficar calado. Mexeu no lugar errado”.
Ministro se explica e coloca panos quentes na polêmica
A Folha de São Paulo publicou uma reportam onde o ministro Gilberto Carvalho tenta explicar seu comentário no Fórum Social e diz que não criticou os líderes evangélicos.
“Quem tem presença na periferia do Brasil, quem fala com [esses] setores, sobretudo das classes C, D e E, são as igrejas evangélicas. Essa presença tem de ser reconhecida, essa presença é real e efetiva. Eu estava fazendo um reconhecimento da importância desse segmento”, disse.
Carvalho reconheceu a importância das igrejas evangélicas e revelou seu respeito por elas. “Quem conhece minha trajetória sabe do carinho, do respeito que tenho pelo trabalho das igrejas evangélicas no Brasil.”
Para amenizar as polêmicas o ministro se propôs a procurar o senador Magno Malta para tentar se explicar.
Com informações Folha.com
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