sexta-feira, 18 de maio de 2012

Anistia Internacional tenta fazer de “casamento gay” uma questão de direitos humanos


 Anistia Internacional tenta fazer de “casamento gay” uma questão de direitos humanosEm vários lugares do mundo, o Dia Internacional da Família foi celebrado ontem (17). A conhecida organização Anistia Internacional (AI) expressou publicamente seu apoio ao “casamento gay”, insistindo que trata-se de um “direito humano”.
Para a Anistia Internacional, o direito está garantido pelo artigo 16 da Declaração Universal dos Direitos Humanos e pelo artigo 23 do Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos. Portanto, todos os países que o negam estariam discriminando os casais do mesmo sexo.
Entretanto, movimentos religiosos pró-família lembram que esses documentos não fazem alusão ao matrimônio como um “direito” das pessoas homossexuais.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma que “Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução”.
Por sua vez, o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos afirma que “reconhece o direito do homem e da mulher a contrair matrimônio e a fundar uma família se tiverem idade para isso”.
Para muitos, esse posicionamento da Anistia não é surpresa, pois coincide com a crescente defesa do “casamento gay” em grande parte dos Estados Unidos e de vários países europeus. Lembram ainda que, em 2007, a organização considerou o aborto como um direito humano e atacou as igrejas que se opõe a esta prática.
Na época, o Presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz, Cardeal Renato Martino, qualificou a defesa do aborto como “uma traição da missão da Anistia Internacional”, pois desde sua fundação o objetivo era “resguardar os direitos inalienáveis de todos os seres humanos”.
O cardeal e outros líderes cristãos dizem ter visto uma tentativa global de evitar a discussão da questão gay do ponto de vista moral ou religioso e tentar vê-lo apenas como uma questão de sonegação de direitos. Se tratada dessa perspectiva, certamente encontrará um apoio maior da sociedade e dos políticos em geral, mesmo que distorça o princípio geral do que são os direitos humanos.
Com informações ACI Digital


Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/anistia-internacional-tenta-fazer-de-casamento-gay-uma-questao-de-direitos-humanos/#ixzz1vEMmolBt

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