sábado, 30 de junho de 2012

Padre faz abaixo-assinado pedindo anulação de multas a fiéis



Padre faz abaixo-assinado pedindo anulação de multas a fiéis
Fiéis da paróquia Cristo Rei, em Fortaleza (CE), estão reclamando da quantidade multas que estão recebendo da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC) que já chegou a multar 50 carros em uma missa.
Os donos dos veículos reclamam da falta de sinalização para marcar onde é proibido estacionar, pois em volta da paróquia não há nenhuma marcação ou placas.
“Infelizmente já fui multado. E é um absurdo isso. Eu acho que o órgão deve funcionar e funcionar como se deve, não dessa forma acintosa na calada da noite”, afirma o Elialdo Albuquerque, administrador de empresas.
Para tentar evitar que essas multas continuem sendo aplicadas e também para cancelar as que já foram notificadas, o padre Eugênio Paceli está organizando um abaixo-assinado que até o momento tem mais de três mil assinaturas. “Queremos a anulação das multas [...] Sempre chamamos eles aqui para educar e para as procissões, nunca vieram. Mas para multar é uma rapidez incrível”, reclama.
Mas a AMC declara que todas as multas foram aplicadas para quem estava estacionando em local proibido. “Os agentes encontraram irregularidades, vários carros parados no meio da via. O que se considera abandono de carro na via. Ele não estava nem no passeio, nem no canteiro, eles estavam no meio da via”, disse o presidente da AMC Fernando Bezerra.
Os moradores do bairro onde a paróquia está localizada também reclamam da quantidade de carros, já que as missas chegam a reunir cerca de duas mil pessoas. “Sempre tenho dificuldades de estacionar aqui [em casa] e ultimamente temos tido muitas notícias de furtos em veículos nessas redondezas”, disse o advogado Henrique Benevides que mora na área.
Os taxistas da região engordam a lista de reclamações, dizendo que até mesmo os pontos de táxi são usados pelos fiéis da paróquia. “Nós temos um ponto com dez vagas e ocupado por carros particulares. Eu tive de parar o carro na esquina porque nossas vagas estão ocupadas”, disse o taxista Warner Flaviniê para o G1.

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