
O líder do movimento xiita libanês hezbollah, Hassan Nasrallah, apelou ontem (16) para que os adeptos do islamismo façam protestos
em todo país contra o filme que satiriza o profeta Maomé e a religião. No vídeo, divulgado pela emissora de televisão Al Manar, o líder pediu que os manifestantes não ataquem as embaixadas e os consulados estrangeiros. Uma onda de ataques ocorreu contra as representações diplomáticas dos Estados Unidos, da Alemanha e do Reino Unido.

“O mundo precisa ver a nossa raiva, nas nossas caras, nos nossos punhos e nos nossos gritos. O mundo precisa saber que o profeta [Maomé] tem seguidores que não ficam em silêncio perante a humilhação”, disse Nasrallah.

Segundo o líder, serão organizados protestos em diferentes áreas do Líbano até o próximo domingo (23), nas quais há maioria xiita, como Beirute, Tiro, Baalbek, Bint Jbeil e Hermel. De acordo com ele, é necessário adotar um acordo internacional para que todos os países proíbam ataques contra qual
No vídeo completo no You Tube, Nasrallah disse que os muçulmanos não devem atacar embaixadas estrangeiras, mas defendeu a punição ao filme, produzido nos Estados Unidos. Há uma semana, um protesto contra o filme em Benghazi, no Leste da Líbia, causou a morte de Chris Setevens, embaixador dos Estados Unidos, e de três funcionários do consulado norte-americano.
As declarações do líder do Hezbollah surgiram horas depois de o papa Bento XVI ter apelado para a paz e a reconciliação na região do
Médio Oriente, no final de uma visita de três dias ao Líbano. Na missa campal, em Beirute, Nawaf Al Moussawi participou representando o Hezbollah.

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Momento do encerramento da visita do Papa e o pedido de paz
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