Uma pesquisa do Instituto de Pesquisas LifeWay ouviu 1.000 pastores protestantes e concluiu que eles dão seu apoio ao candidato republicano Mitt Romney numa proporção de três para um em relação a Obama.
Cinquenta e sete por cento dos entrevistados disseram que vão votar em Romney. 17% pretendem votar no presidente Barack Obama e 22% ainda estão indecisos. Para 82%, o fato de o candidato Romney ser mórmon não influencia sua escolha.
A LifeWay Research é uma instituição ligada à Convenção Batista do Sul, que possui mais de 16 milhões de membros, em mais de 45.000 igrejas por todo o país.
Seu diretor, Scott McConnell, disse que os números mostram que a maioria está votando em alguém que compartilha os mesmos valores, independentemente de sua fé. “É claro que os pastores não estão elegendo um líder espiritual para os Estados Unidos quando votarem para presidente. O estudo mostra que uma maioria significativa preferiu as políticas e os valores defendidos por Mitt Romney”, afirmou.
Em 2010, uma pesquisa Lifeway mostrou que 75% dos pastores não consideravam os mórmons como cristãos. Outro fator importante dessa semana pode ser a declaração do evangelista Billy Graham. O republicano Mitt Romney teve um encontro com Graham na semana passada.
Com o crescimento de sua campanha nas pesquisas, Romney subiu o tom “Eu acho que é hora de termos um presidente que fala sobre como salvar a família americana e eu vou fazer isso”, disse ele recentemente.
O encontro do republicano com Billy e seu filho Franklin ocorreu na casa do evangelista, na Carolina do Norte.
“Eu vou fazer tudo que posso para te ajudar”, ouviu Romney de Graham. A resposta do candidato foi “a oração é a melhor coisa que você pode fazer por mim.” Recentemente Franklin liderou uma campanha para que Obama revelasse qual é sua religião após o presidente ter declarado ser favorável a questões como o aborto e casamento gay. Romney já se disse contrário a ambas as práticas.
No dia seguinte ao encontro, o site da Associação Evangelística Billy Graham retirou o termo “seita” do seu material que fala sobre o mormonismo, gerando diversas críticas.
Ken Barun, que dirige a Associação explica a decisão. “Removemos esse termo porque não queremos participar de um debate teológico sobre algo que tem se tornado uma questão política constante durante esta campanha”.
Com informações de Charisma News, CBN e Desert News
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