A grande maioria dos super-heróis da cultura popular manifestam sua religião, seja de maneira declarada ou sutil. É certo que nem todos possuem religião, sendo que uma boa parcela deles pode ser considerada agnóstica ou até mesmo ateísta. E são raros os casos em que a religião é expressada de forma absolutamente explícita. Confira...
Os criadores de histórias em quadrinhos não evitam deixar claro qual a religião deste ou daquele super-herói com medo de que o público possa rejeitar personagens com base em suas preferências religiosas. A verdade é que os elementos religiosos universalistas já estão inseridos de maneira dispersa na estrutura das próprias histórias.
Isso faz com que a declaração de preferência religiosa dos personagens seja absolutamente descartável, e esta é uma das características mais marcantes da espiritualidade contemporânea. Muitos estudiosos das religiões afirmam que os super-heróis e suas histórias refletem os valores e os arquétipos das religiões tradicionais de uma maneira não-tradicional.
Esta lista dos super-heróis mais famosos e suas religiões traz algumas informações sobre as afiliações religiosas de alguns dos mais conhecidos personagens das histórias em quadrinhos. É uma primeira abordagem de uma série de artigos que tratarão da espiritualidade, da religiosidade e do gnosticismo presentes nos quadrinhos, em suas histórias e em seus personagens.
Super-Homem
Os criadores do Super-Homem, Jerry Siegel e Joe Shuster eram judeus, e existem muitas especulações sobre a natureza messiânica deste que é o mais famoso de todos os super-heróis. No entanto, o Super-Homem sempre foi retratado como tendo sido criado no ambiente protestante da família Kent, seus pais adotivos. Martha Kent é retratada como uma fervorosa devota, e seu pai como um excelente conselheiro.
Crescido na pequena Smallville, no estado do Kansas, Clark Kent frequentava a Igreja Metodista na companhia de sua mãe todos os domingos, até que completou quatorze anos de idade. O jovem Clark Kent deixou de frequentar a congregação quando seus super-sentidos começaram a se desenvolver. Há um momento em que Clark conta a Lois Lane que tomou esta decisão quando começou a saber demais sobre as vidas, os problemas e as mentiras das pessoas, e temia perder a fé na humanidade.
Desde este momento ele decidiu deixar de atender aos cultos e reposicionou sua fé naquilo que as pessoas têm para oferecer de melhor. Mesmo assim, vários quadrinhos mostram que Clark Kent continuou a fazer visitas ao ministro da paróquia de sua família, mesmo após ter assumido a identidade de Super-Homem. Todas as vezes que perguntavam ao Super-Homem se ele era um Metodista, sua resposta nunca era negativa. Na verdade, ele preferia não responder à este tipo de pergunta especificamente denominacional, mas fazia questão de sugerir que respeita as pessoas de todas as crenças e tradições, considerando a si mesmo como um servo da humanidade.
Crescido na pequena Smallville, no estado do Kansas, Clark Kent frequentava a Igreja Metodista na companhia de sua mãe todos os domingos, até que completou quatorze anos de idade. O jovem Clark Kent deixou de frequentar a congregação quando seus super-sentidos começaram a se desenvolver. Há um momento em que Clark conta a Lois Lane que tomou esta decisão quando começou a saber demais sobre as vidas, os problemas e as mentiras das pessoas, e temia perder a fé na humanidade.
Desde este momento ele decidiu deixar de atender aos cultos e reposicionou sua fé naquilo que as pessoas têm para oferecer de melhor. Mesmo assim, vários quadrinhos mostram que Clark Kent continuou a fazer visitas ao ministro da paróquia de sua família, mesmo após ter assumido a identidade de Super-Homem. Todas as vezes que perguntavam ao Super-Homem se ele era um Metodista, sua resposta nunca era negativa. Na verdade, ele preferia não responder à este tipo de pergunta especificamente denominacional, mas fazia questão de sugerir que respeita as pessoas de todas as crenças e tradições, considerando a si mesmo como um servo da humanidade.
Um dos personagens de maior multiculturalidade espiritual do mundo dos quadrinhos, Batman pode ser considerado, a princípio, como um não-praticante católico e anglicano. Como o pai de Bruce Wayne era anglicano e sua mãe era católica, especula-se que sua relação superficial com a observância religiosa se deve provavelmente à ausência de unidade religiosa em sua família.
Muitos consideram que Batman é um ateu ou agnóstico, ignorando que, no universo ficcional onde vive, ele testemunhou a existência de seres divinos ou mesmo deuses de panteões mitológicos. Contudo, há algumas poucas histórias em que o próprio se declara ateu, e outras em que se declara cristão. Sua relação com a espiritualidade parece ser constante, mas sua denominação religiosa varia de acordo com suas experiências e com o autor das histórias.
Uma parte importante da história religiosa de Batman é que antes de se tornar o justiceiro de Gotham ele viajou pelo oriente, estudou em diversos monastérios e praticou uma série de religiões diferentes. A maioria de seus professores neste período era budista, e eles ensinaram a Bruce Wayne não apenas as artes marciais, mas também suas filosofias, suas práticas e seu misticismo. As viagens e os treinamentos de Bruce Wayne não servem apenas para entender como um menino rico e mimado se tornou um dos maiores lutadores do mundo, mas também permite compreender a religiosidade e o caráter do Batman, que já foi considerado pelo escritor Grant Morrison como um guerreiro zen e superconfiante. Homem-Aranha
Apesar da falta de clareza sobre a afiliação religiosa de Peter Parker, existem elementos suficientes que apontam para uma formação protestante, em especial o fato de que sua tia May, a mulher que exerceu a maior influência em sua vida, era protestante. Peter Parker nunca foi mostrado frequentando igrejas ou realizando práticas religiosas, mas sua fé em Deus aparece de tempos em tempos, e sua mentalidade protestante pode ser vista em seus comportamentos e conjunto de valores.
Seu grande interesse pela ciência nunca o transformou num ateu ou materialista que pretende observar tudo sob o prisma científico. Como a maioria dos cientistas, Peter Parker acredita em Deus, e combina esta fé com uma boa dose de racionalismo moderno, uma espiritualidade bastante pragmática e um inquestionável altruísmo humanitário.
Vários roteiristas das histórias do Homem-Aranha deixaram pistas sobre a religiosidade de Peter Parker, mas o caso mais curioso é o de J. Michael Straczynski, que mesmo se declarando ateu, concebeu as histórias que demonstram com maior clareza a espiritualidade e a religiosidade de Peter Parker. Há muitas passagens nos quadrinhos nas quais é possível observar Peter Parker orando e conversando com Deus. E em uma delas Deus responde às suas indagações. Alguns consideram que a voz que responde não é de Deus, mas da própria imaginação de Peter, que especula sobre as possíveis respostas divinas, o que não descaracteriza a religiosidade do personagem. Wolverine
Wolverine permaneceu sendo por muito tempo um dos personagens mais misteriosos dos quadrinhos, por causa da sua falta de memória sobre sua juventude e as origens de seu esqueleto de Adamantium. Por isso, pouco se sabe a respeito de sua afiliação religiosa, exceto que foi criado em um lar de devotos cristãos canadenses. Não existe certeza sobre isso, mas considera-se que sua família era protestante.
Ao menos em sua adolescência ele possuía uma fé muito forte em Deus, rezava bastante e procurava viver de acordo com a ética e a moral cristãs. Alguns sugerem que hoje Wolverine é um ateu, o que ele já foi em muitos momentos, havendo declarações suas neste sentido. Uma história mostra como Logan se tornou ateu com a morte de sua namorada durante a Segunda Guerra Mundial.
Mesmo assim, depois de muitas outras experiências, o mais apropriado é considerá-lo tanto como um cínico quanto como um cético. Existem diversas oportunidades em que Wolverine vive situações metafísicas que o levam a crer em fenômenos imateriais, incluindo Deus e o Céu, o qual teria visitado em outra história. Além disso, Wolverine estudou artes marciais no Japão, onde praticou budismo e xintoísmo. Sua última noiva, Mariko Yashida, vinha de uma família xintoísta. Mariko adorava a deusa solar xintoísta Amaterasu. O casamento de Logan e Mariko que acabou não acontecendo, teria sido realizado segundo a tradição xintoísta. Hulk
Normalmente, Bruce Banner é visto como mais um cientista sem religião. Contudo, existem evidências bem concretas mostrando que o Hulk era católico praticante. A afiliação religiosa de Bruce Banner nunca foi revelada de maneira explícita até o momento de seu próprio funeral, onde as pessoas foram se despedir de um Hulk, que na verdade não estava morto.
Neste funeral, há a exibição de um discurso elaborado por ele mesmo, no qual deixa clara a sua crença na vida após a morte, dando um primeiro indício de que observava os preceitos católicos, ainda que de forma bastante privada. Depois de ter matado mais de 800 pessoas em um ataque de fúria, Hulk foi capturado pela SHIELD e levado até o oceano para ser morto com uma bomba. No caminho, o Homem de Ferro deposita nas mãos de seu corpo inconsciente um rosário católico com um crucifixo.
Além disso, a cerimônia de casamento de Bruce Banner com Betty Ross foi realizada por um sacerdote católico e no interior de uma igreja católica, algo que não seria permitido a menos que ambos os noivos fossem católicos. Outra questão que faz pensar na religiosidade católica e nas crenças de Bruce Banner é que ele nunca considerou seriamente tirar a própria vida para que o Hulk não matasse tantas pessoas ou destruísse tantas propriedades, já que o suicídio é um dos piores pecados para o catolicismo. Mulher-Maravilha
De acordo com os padrões contemporâneos de classificação da religiosidade, a Mulher-Maravilha pode ser considerada uma adepta do paganismo, um rótulo que pode ser melhor compreendido como tradição religiosa clássica grega. Também conhecida como Princesa Diana, a Mulher-Maravilha é uma amazona nativa da Temiscira, local onde a adoração aos deuses gregos fazia parte natural de sua cultura.
Ao nascer, depois de ter sido moldada a partir do barro por Hipólita, sua mãe, ela recebeu como dons divinos a sabedoria de Atena, a beleza de Afrodite, a velocidade de Hermes, e outros poderes milagrosos. Diana se dirigia diariamente ao templo e reverenciava as estátuas dos deuses Olimpianos. Ela chegou muitas vezes a encontrar pessoalmente estes deuses, e até lutou com alguns deles.
Mesmo tendo sido nascida e crescida numa cultura impregnada pela religiosidade, e sendo filha da própria Rainha das amazonas, a Mulher-Maravilha acabou assumindo de forma consciente e voluntária o seu papel como embaixadora da Temiscira e dos deuses gregos perante a humanidade. A heroína é retrata diversas vezes pedindo ajuda à Hera, uma das principais divindades gregas femininas. Em suas aventuras na Liga da Justiça, ela convive com Aquaman, descendente dos atlantes, e com ele divide sua fé nos poderes de tais deuses antigos. Lanterna Verde
Todo fã sabe da existência de mais de uma encarnação do Lanterna Verde. Contudo, Hal Jordan é o Lanterna mais conhecido, e também é um dos super-heróis mais religiosos de todos. Apesar das evidências de que Jordan era judeu, existem descrições que o retratam como sendo um católico, mesmo que não de forma assim tão explícita. Mas a sua religiosidade vai bem mais além disso.
Em muitas histórias, os Guardiões da Galáxia e o próprio Anel do Poder são considerados místicos e os próprios Guardiões são descritos como sendo uma mescla de deuses galáticos e altos sacerdotes. Eles têm ideias muito claras a respeito do bem e do mal, e interferem em outras culturas para promulgar seus valores e suas crenças. A Tropa dos Lanternas Verdes age tanto como uma agência policial quanto como um clero eclesiástico.
Por estes motivos, durante todo o período em que Hal Jordan encarnou o Lanterna Verde, pode ser dito que sua religião era a própria Tropa dos Lanternas Verdes e os Guardiões da Galáxia, mesmo que a Tropa não tenha sido identificada explicitamente como uma religião.
Na verdade, a grande maioria dos membros da Tropa dos Lanternas Verdes eram devotos de suas religiões nativas. Contudo, para Hal Jordan, ser um Lanterna Verde era algo comparável a ser membro de uma determinada religião, pois foi dela que ele extraiu boa parte de seus valores, seus rituais, suas crenças e suas visões de mundo.
Muitos consideram que Batman é um ateu ou agnóstico, ignorando que, no universo ficcional onde vive, ele testemunhou a existência de seres divinos ou mesmo deuses de panteões mitológicos. Contudo, há algumas poucas histórias em que o próprio se declara ateu, e outras em que se declara cristão. Sua relação com a espiritualidade parece ser constante, mas sua denominação religiosa varia de acordo com suas experiências e com o autor das histórias.
Uma parte importante da história religiosa de Batman é que antes de se tornar o justiceiro de Gotham ele viajou pelo oriente, estudou em diversos monastérios e praticou uma série de religiões diferentes. A maioria de seus professores neste período era budista, e eles ensinaram a Bruce Wayne não apenas as artes marciais, mas também suas filosofias, suas práticas e seu misticismo. As viagens e os treinamentos de Bruce Wayne não servem apenas para entender como um menino rico e mimado se tornou um dos maiores lutadores do mundo, mas também permite compreender a religiosidade e o caráter do Batman, que já foi considerado pelo escritor Grant Morrison como um guerreiro zen e superconfiante. Homem-Aranha
Apesar da falta de clareza sobre a afiliação religiosa de Peter Parker, existem elementos suficientes que apontam para uma formação protestante, em especial o fato de que sua tia May, a mulher que exerceu a maior influência em sua vida, era protestante. Peter Parker nunca foi mostrado frequentando igrejas ou realizando práticas religiosas, mas sua fé em Deus aparece de tempos em tempos, e sua mentalidade protestante pode ser vista em seus comportamentos e conjunto de valores.
Seu grande interesse pela ciência nunca o transformou num ateu ou materialista que pretende observar tudo sob o prisma científico. Como a maioria dos cientistas, Peter Parker acredita em Deus, e combina esta fé com uma boa dose de racionalismo moderno, uma espiritualidade bastante pragmática e um inquestionável altruísmo humanitário.
Vários roteiristas das histórias do Homem-Aranha deixaram pistas sobre a religiosidade de Peter Parker, mas o caso mais curioso é o de J. Michael Straczynski, que mesmo se declarando ateu, concebeu as histórias que demonstram com maior clareza a espiritualidade e a religiosidade de Peter Parker. Há muitas passagens nos quadrinhos nas quais é possível observar Peter Parker orando e conversando com Deus. E em uma delas Deus responde às suas indagações. Alguns consideram que a voz que responde não é de Deus, mas da própria imaginação de Peter, que especula sobre as possíveis respostas divinas, o que não descaracteriza a religiosidade do personagem. Wolverine
Wolverine permaneceu sendo por muito tempo um dos personagens mais misteriosos dos quadrinhos, por causa da sua falta de memória sobre sua juventude e as origens de seu esqueleto de Adamantium. Por isso, pouco se sabe a respeito de sua afiliação religiosa, exceto que foi criado em um lar de devotos cristãos canadenses. Não existe certeza sobre isso, mas considera-se que sua família era protestante.
Ao menos em sua adolescência ele possuía uma fé muito forte em Deus, rezava bastante e procurava viver de acordo com a ética e a moral cristãs. Alguns sugerem que hoje Wolverine é um ateu, o que ele já foi em muitos momentos, havendo declarações suas neste sentido. Uma história mostra como Logan se tornou ateu com a morte de sua namorada durante a Segunda Guerra Mundial.
Mesmo assim, depois de muitas outras experiências, o mais apropriado é considerá-lo tanto como um cínico quanto como um cético. Existem diversas oportunidades em que Wolverine vive situações metafísicas que o levam a crer em fenômenos imateriais, incluindo Deus e o Céu, o qual teria visitado em outra história. Além disso, Wolverine estudou artes marciais no Japão, onde praticou budismo e xintoísmo. Sua última noiva, Mariko Yashida, vinha de uma família xintoísta. Mariko adorava a deusa solar xintoísta Amaterasu. O casamento de Logan e Mariko que acabou não acontecendo, teria sido realizado segundo a tradição xintoísta. Hulk
Normalmente, Bruce Banner é visto como mais um cientista sem religião. Contudo, existem evidências bem concretas mostrando que o Hulk era católico praticante. A afiliação religiosa de Bruce Banner nunca foi revelada de maneira explícita até o momento de seu próprio funeral, onde as pessoas foram se despedir de um Hulk, que na verdade não estava morto.
Neste funeral, há a exibição de um discurso elaborado por ele mesmo, no qual deixa clara a sua crença na vida após a morte, dando um primeiro indício de que observava os preceitos católicos, ainda que de forma bastante privada. Depois de ter matado mais de 800 pessoas em um ataque de fúria, Hulk foi capturado pela SHIELD e levado até o oceano para ser morto com uma bomba. No caminho, o Homem de Ferro deposita nas mãos de seu corpo inconsciente um rosário católico com um crucifixo.
Além disso, a cerimônia de casamento de Bruce Banner com Betty Ross foi realizada por um sacerdote católico e no interior de uma igreja católica, algo que não seria permitido a menos que ambos os noivos fossem católicos. Outra questão que faz pensar na religiosidade católica e nas crenças de Bruce Banner é que ele nunca considerou seriamente tirar a própria vida para que o Hulk não matasse tantas pessoas ou destruísse tantas propriedades, já que o suicídio é um dos piores pecados para o catolicismo. Mulher-Maravilha
De acordo com os padrões contemporâneos de classificação da religiosidade, a Mulher-Maravilha pode ser considerada uma adepta do paganismo, um rótulo que pode ser melhor compreendido como tradição religiosa clássica grega. Também conhecida como Princesa Diana, a Mulher-Maravilha é uma amazona nativa da Temiscira, local onde a adoração aos deuses gregos fazia parte natural de sua cultura.
Ao nascer, depois de ter sido moldada a partir do barro por Hipólita, sua mãe, ela recebeu como dons divinos a sabedoria de Atena, a beleza de Afrodite, a velocidade de Hermes, e outros poderes milagrosos. Diana se dirigia diariamente ao templo e reverenciava as estátuas dos deuses Olimpianos. Ela chegou muitas vezes a encontrar pessoalmente estes deuses, e até lutou com alguns deles.
Mesmo tendo sido nascida e crescida numa cultura impregnada pela religiosidade, e sendo filha da própria Rainha das amazonas, a Mulher-Maravilha acabou assumindo de forma consciente e voluntária o seu papel como embaixadora da Temiscira e dos deuses gregos perante a humanidade. A heroína é retrata diversas vezes pedindo ajuda à Hera, uma das principais divindades gregas femininas. Em suas aventuras na Liga da Justiça, ela convive com Aquaman, descendente dos atlantes, e com ele divide sua fé nos poderes de tais deuses antigos. Lanterna Verde
Todo fã sabe da existência de mais de uma encarnação do Lanterna Verde. Contudo, Hal Jordan é o Lanterna mais conhecido, e também é um dos super-heróis mais religiosos de todos. Apesar das evidências de que Jordan era judeu, existem descrições que o retratam como sendo um católico, mesmo que não de forma assim tão explícita. Mas a sua religiosidade vai bem mais além disso.
Em muitas histórias, os Guardiões da Galáxia e o próprio Anel do Poder são considerados místicos e os próprios Guardiões são descritos como sendo uma mescla de deuses galáticos e altos sacerdotes. Eles têm ideias muito claras a respeito do bem e do mal, e interferem em outras culturas para promulgar seus valores e suas crenças. A Tropa dos Lanternas Verdes age tanto como uma agência policial quanto como um clero eclesiástico.
Por estes motivos, durante todo o período em que Hal Jordan encarnou o Lanterna Verde, pode ser dito que sua religião era a própria Tropa dos Lanternas Verdes e os Guardiões da Galáxia, mesmo que a Tropa não tenha sido identificada explicitamente como uma religião.
Na verdade, a grande maioria dos membros da Tropa dos Lanternas Verdes eram devotos de suas religiões nativas. Contudo, para Hal Jordan, ser um Lanterna Verde era algo comparável a ser membro de uma determinada religião, pois foi dela que ele extraiu boa parte de seus valores, seus rituais, suas crenças e suas visões de mundo.
Fonte:Sociedade Gnóstica Internacional - Via: Variedades Gospel Veras
Nenhum comentário:
Postar um comentário