terça-feira, 9 de outubro de 2012

Augustus Nicodemus lamenta esfriamento da igreja evangélica brasileira e critica teologia da prosperidade em seu novo livro, “O Culto Segundo Deus”

Augustus Nicodemus lamenta esfriamento da igreja evangélica brasileira e critica teologia da prosperidade em seu novo livro, “O Culto Segundo Deus”
O novo livro do reverendo presbiteriano Augustus Nicodemus Lopes traz críticas à teologia da prosperidade e observações a respeito de um esfriamento das igrejas evangélicas no Brasil.
“O Culto Segundo Deus – A Mensagem de Malaquias para a Igreja de Hoje” foi publicado pela editora Vida Nova, aborda os princípios da adoração a Deus e expõe problemas abordados por Malaquias no Velho Testamento, e que estão presentes na igreja brasileira contemporânea.
Nicodemus avalia que as profecias de Malaquias registram um contexto semelhante ao da igreja evangélica brasileira atual, em que a adoração a Deus parece não surtir efeitos na vida dos fiéis: “Ao longo da história, nem sempre ficou claro para os cristãos o privilégio que têm de adorar a Deus, ser-lhe leal e fazer sua vontade. Qual é o proveito de servir a Deus, cultuá-lo e dedicar tempo para honrá-lo?”, questiona o autor.
Numa analogia feita entre judeus do Velho Testamento e os atuais cristãos brasileiros, Nicodemus afirma que ambos os povos tem nos bens materiais a medida de avaliação do amor divino: “Na época de Malaquias, o povo de Deus passava por uma grande crise econômica e financeira […] O povo então começou a questionar a Deus se de fato Deus amava os judeus, como Malaquias dizia. Este questionamento decorria do fato que eles estavam medindo o amor de Deus pela prosperidade financeira, como as igrejas neopentecostais da teologia da prosperidade ensinam hoje o povo a fazer”, pontua o reverendo.
De acordo com informações do Christian Post, Augustus Nicodemus afirma que “o maior problema das pessoas não é financeiro, mas espiritual e isto fica em segundo plano na teologia neopentecostal”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

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