terça-feira, 16 de outubro de 2012

Cruz Vermelha diz que 72 milhões de pessoas são forçadas sair suas casas ou mudar de país


Este refugiados corresponde a mais de uma pessoa em cada 100 do mundo. Não foi enfatizado no relatório, mas sabemos que entre estas 72 milhões de pessoas uma grande parcela é de cristãos que sofrem com perseguição violenta em conflitos como o da Síria que fez com que 100.ooo se refugiasse. - Confira, assista vídeo no final do post  e comente…
Mais de 72 milhões de pessoas, vêem-se obrigados a saírem das suas casas ou até mesmo tendo que mudar de pais, é que diz um novo relatório divulgado hoje (16/10/12) pela Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV).
Segundo o Relatório Mundial sobre Desastres de 2012, um número crescente de pessoas são forçadas à migração por um conjunto de, do que se chama, “cada vez mais complexas “condições”, incluindo o conflito e a violência, as catástrofes, a agitação política e até mesmo pelo desenvolvimento de projetos em grande escala. Deste número de pessoas, cerca de 20 milhões vivem num estado de deslocamento prolongado.
O relatório assinala que a crescente resistência dos políticos e dos cidadãos para apoiar as pessoas que foram forçadas a fugir de suas casas é talvez o principal impedimento para proporcionar melhor apoio humanitário e a longo prazo para estas populações altamente vulneráveis. Segundo esta publicação:
“Muitos estados decidiram efetivamente que a miséria dos migrantes forçados excluídos é um preço infeliz que vale a pena pagar para evitar ter de enfrentar as difíceis questões políticas;
Há falta de abordagens inovadoras que poderiam ajudar a aliviar o trauma do exílio prolongado… A dificuldade não reside em novas ideias, mas em escapar das antigas.”
Bekele Geleta, secretário geral da FICV, diz que o relatório fornece “apoio prático” ao apelo da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho para que os governos garantam que os migrantes, independentemente do seu estatuto jurídico, tenham acesso ao suporte que precisam e que sejam tratados em todos os momentos com respeito e dignidade.
“Em novembro passado, na nossa conferência Internacional, 164 governos concordaram com este princípio e na verdade eles aprovaram uma resolução para este efeito. Foi um passo importante, mas foi apenas um passo”, disse Geleta. “Os governos precisam de adotar novas políticas e estratégias que reconheçam os direitos dos migrantes e que os ajudem a tornarem-se membros produtivos das comunidades e não párias sociais”.
O relatório sublinha um certo número de abordagens e políticas que os governos poderiam adotar para minimizar o sofrimento dos migrantes forçados no mundo, incluindo formas mais flexíveis de cidadania, garantindo que têm o apoio que precisam para encontrar trabalho e serem integrados nas suas novas comunidades; abordagens transfronteiriças mais simplificadas; e melhor proteção contra a criminalidade e a violência.
O Relatório Mundial sobre Desastres está na sua 20ª edição e ao longo das últimas duas décadas abordou temas como a ética no auxílio, crises negligenciadas, saúde pública, VIH (vírus da imunodeficiência humana), Sida e risco urbano.
Dados sobre desastres de 2011: menos desastres, mas mais caros.
O relatório também apresenta uma síntese anual de informação sobre desastres. 2011 foi o ano mais caro da última década em termos de custos de desastres, mas também apresenta o menor número de desastres no mesmo período.
Ao todo, 336 desastres custaram aos países 365,5 biliões de dólares. Mais da metade destes custos foram registados no Japão, onde o terramoto e tsunami de Março de 2011 causaram danos no valor de 210 bilhões de dólares.
Confira vídeo matéria da euronews com o autor do relatório e comente…
post inforgospel.com.br – com informação sapo.pt - vídeo da euronews.com

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