O advogado do goleiro Bruno Fernandes, Rui Pimenta, contou à reportagem do G1 que o atleta escreveu uma carta perdoando o seu primo Jorge Luiz Rosa, o jovem responsável por ter revelado o desaparecimento de Eliza Samúdio para a polícia.
Na época, Jorge era adolescente e contou detalhes de como a modelo, mãe de um filho do atleta, teria sido morta. Declarações que na carta foram citadas como “loucuras” e “mentiras”.
“O Bruno escreveu essa carta perdoando ele. Para acalmar o espírito dele”, disse o advogado que afirma que o jovem foi coagido para relatar a morte de Eliza.
Jorge Luiz Rosa ficou preso por mais de dois anos em um centro socioeducativo voltado para menores infratores em Belo Horizonte. Depois de cumprir a medida pelos atos infracionais que cometeu análogos ao homicídio, ele foi libertado há cerca de um mês.
O advogado de Bruno segue tentando provar a inocência do ex-goleiro do Flamengo que deve ser levado à júri popular. Pimenta questiona, inclusive, a versão dada por Jorge à polícia, dizendo que o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, não poderia ter matado a modelo e ter sumido com tudo, sem deixar nenhum vestígio.
O julgamento de Bruno e outros três réus do caso acontecerá no dia 19 de novembro. Bruno se converteu na penitenciária Nelson Hungria (MG) e até chegou a ser batizado nas águas por pastores que evangelizam no local.
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