Na última quinta-feira (18) a Igreja Católica anunciou que vai excomungar todos os uruguaios que fizeram campanha em favor da descriminalização do aborto.
Protestos aconteceram no final do mês de setembro, em alguns deles mulheres com os corpos pintados pediam o direito de interromper a gravidez, uma medida que para o Monsenhor Heriberto Bodeant, secretário da Conferência Episcopal no país é um “retrocesso” no que se refere aos direitos humanos.
Bodeant é contra também a realização de um plebiscito para discutir se a população está de acordo ou não com a descriminalização do aborto e em quais casos.
A hipótese de um referendo para este assunto foi levantada também na semana passada quando parlamentares da coalizão governista Frente Ampla se mostraram favoráveis à ideia, um projeto sugerido anteriormente por representantes que se opõem à descriminalização.
Na última semana o Congresso do Uruguai aprovou uma lei que permite o aborto com algumas restrições, entre elas que a intervenção seja em caso de estupro, má formação do feto e quando a gravidez colocar em risco a saúde da mãe.
A mulher só poderá interromper a gestação nos três primeiros meses e antes do procedimento de retirada do feto será preciso passar por um comitê de ginecologistas. As informações são do Opera Mundi.
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