quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Projeto social junta evangélicos, católicos e umbandistas para promover inclusão e ajuda a famílias carentes


Projeto social junta evangélicos, católicos e umbandistas para promover inclusão e ajuda a famílias carentes
Um projeto social desenvolvido por umbandistas no Rio de Janeiro conta com apoio e participação de católicos e evangélicos para atender 130 famílias da zona oeste da cidade.
A Tenda Espírita Caboclo Flecheiro recebe os voluntários cristãos em ações sem nenhum vínculo religioso, e serve de estágio para os católicos e evangélicos que precisam cumprir atividades complementares num curso de Assistência Social, frequentado por eles numa faculdade de orientação cristã.
De acordo com informações do jornal Extra, uma das evangélicas participantes do projeto social enaltece a iniciativa: “Enxergo Deus e Jesus dentro desse terreiro. Eu precisava de um estágio e, quando fui convidada a participar, corri no banheiro da faculdade (evangélica) e orei: ‘Senhor, entrego em tuas mãos’. Vim confiante. O objetivo aqui é só a ajuda ao próximo”, relata Rosemeire Mathias, 48 anos, membro da Assembleia de Deus Nova Filadélfia.
Dentre as ações do projeto, estão a distribuição a cada 15 dias de frutas e verduras a famílias de comunidades carentes. “Antes, eu tinha uma ideia horrorosa dos terreiros. Quando era mais nova, achava que tudo era obra do capeta. É que, na concepção de alguns evangélicos, Deus só está na igreja deles. Era falta de conhecimento minha”, afirma Andreia de Oliveira, de 35 anos, também estagiária no projeto e em busca de uma igreja para frequentar.
As atividades envolvem ainda palestras educativas sobre o uso de preservativos, câncer de mama e verminoses. Uma das umbandistas participantes do projeto, Meri Silva, 45 anos, revela a atitude dos estagiários supriu uma necessidade do projeto e demonstra um espírito de interesse em ajudar o próximo: “No grupo de estágio, temos até um pastor e duas pastoras. Vejo o verdadeiro amor de Cristo neles. Fui cristã dos 9 aos 22 anos. Mas tive decepções e entrei em depressão. Fui acolhida aqui com amor”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

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