No Paquistão, a Constituição estabelece o islamismo como a religião do Estado, declarando, também, que as minorias religiosas devem ter condições para professar e praticar sua religião em segurança. Mas mesmo nesta condição um pastor por professar a sua fé em Cristo e pregar o evangelho foi preso.– Confira e comente…
Apesar disso, o governo limita a liberdade religiosa utilizando-se, principalmente, da polêmica lei de blasfêmia.
De acordo com o The Christian Post (CP) paquistanês, quinta-feira (31/10), um pastor, preso por blasfêmia, em Sanghla Hill, província
de Punjab, teve seu pedido de liberdade sob fiança negado.
de Punjab, teve seu pedido de liberdade sob fiança negado.
Karama Patras foi detido após a polícia o ter levado em custódia quando um grupo de muçulmanos atacou sua casa.
Patras conduzia uma reunião de oração no lar de uma família cristã quando alguém levantou questões sobre a festa islâmica do sacrifício, Eid-ul-Adha, e o que a carne desse sacrifício significa para os cristãos.
Quando ele respondeu com versículos da Bíblia – trecho de 1 Coríntios 10:28-29 – vizinhos muçulmanos ouviram a discussão e, rapidamente, chamaram outros.
Quando o encontro terminou e Patras já voltava para casa, ele ouviu, através de alto-falantes das mesquitas, imãs apelando a seus colegas muçulmanos para que punissem o pastor por proibir o Eid-ul-Adha aos cristãos.
“O pastor Karama Patras é um blasfemo, infiel, merece ser morto”, escutava-se pelas ruas. Nesse momento, segundo o CP, centenas de islâmicos atacaram a casa de Patras.
Oficiais dirigiram-se até o local e resgataram o pastor da fúria da multidão, que o agredia e destruía sua casa.
Patras foi acusado nos termos do Artigo 295, A- das notórias leis de blasfêmia do Paquistão. Ele é representado por Tahir Naveed, mesmo advogado de defesa do caso de Rimsha Masih. Ore em favor dessa causa, para que a Justiça alcance o pastor e sua fé no Senhor seja honrada.
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