O jornal Jerusalém Post, um dos mais importantes de Israel publicou uma matéria esta semana que chamou atenção da mídia do país.
O Escritório Central de Estatísticas israelense confirmou que existem atualmente 158.000 cristãos na terra onde tudo começou. Isso representa apenas 2% da população total. Um dos elementos mais surpreendentes do relatório é que cerca de 80% dos cristãos de Israel são árabes e imigrantes da antiga União Soviética que foram beneficiados pela Lei do Retorno, que oferecia cidadania israelense a toda pessoa que tivesse um avô judeu.
A maioria dos cristãos árabes vive no norte de Israel. As cidades com as maiores populações cristãs são Nazaré (22.400); Haifa (14.400); Jerusalém (11.700), e Shfaram (9.400).
O nível de escolaridade dos cristãos chama atenção, com 64% dos jovens cristãos completando o ensino médio, em comparação com 59% dos judeus e 48% para os muçulmanos de Israel.
O relatório também chama atenção para o alto índice de cristãos que possui diploma na área médica, com 10,2% do total. Na questão da idade, 30,1% de todos os cristãos em Israel tem 19 anos ou menos, contra os 33,5% de judeus, e os 48,7% de muçulmanos.
O número médio de filhos das mulheres cristãs é de 2,2, a mais baixa no país. As muçulmanas tem, em média, 3,5 e as mulheres judias 3.
A taxa de emprego dos cristãos é de 54% – 63,8% de homens e 45,3% das mulheres possuem emprego formal. A conclusão é que na terra de Jesus, onde o cristianismo começou, a população cristã continua em crescimento, numa taxa média de 1,3% ao ano. Em comparação, o crescimento de judeus é de 1,8% e o dos muçulmanos chega a 2,5%.
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