sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Igrejas Evangélicas convertem baianas e ala no carnaval pode até desaparecer – Confira


No carnaval a ala das baianas por tradição é a mais aguardada nos desfiles, mas segundo post do colunista Luiz Antônio Simas do Jornal O Globo a conversão das participantes ao Evangelho pregado nas Igrejas Evangélicas esta tirando muitas do bloco e pode até desaparecer. Confira e comente…
Não é de hoje que o Carnaval é um período do ano em que os cristãos evangélicos, quase que na sua totalidade prefere ficar longe da “folia” em retiros programados pelas Igrejas. Esta postura tem causado curiosidade e a procura pelo saber o porque desta atitude, é o que ocorre com alguns que integrantes das escolas de samba, que após saber se convertem e param de participar dos desfiles e começam a frequentar as Igrejas,  como o caso citado pelo jornalista da banianas que estão se convertendo.
O colunista do jornal O Globo, Luiz Antônio Simas reclamou da conversão das baianas às igrejas evangélicas, porque estas demonizam o samba, o carnaval e suas práticas.
“São inúmeros os casos de passistas, ritmistas e, sobretudo, baianas, que abandonaram os desfiles atendendo a determinações de pastores”, afirmou ele.
Segundo ele, por causa do desfalque, diversas escolas entram na avenida perdendo pontos, pois o regulamento exige um número mínimo de baianas para o cortejo.
O autor então pergunta se “é pecado sambar?”
Luiz Simas, que é professor de história, vê o problema como sendo uma guerra entre as igrejas, que buscam por fieis, e as escolas de samba, que tem raízes “fincadas nas religiosidades afro-ameríndias”. E chama os evangélicos de “cristãos fundamentalistas”.
“É um capítulo da guerra santa travada por fundamentalistas cristãos contra as práticas culturais e religiosas dos descendentes de africanos no Brasil.”
O pastor Renato Vargens, em uma coluna de seu blog, explica sobre o carnaval e seu significado e relação com o crente.
Segundo ele, os cristãos não devem ignorar a história, significado e mensagem do carnaval.
“Ao estudarmos a origem do Carnaval, vemos que ele foi uma festa instituída para que as pessoas pudessem se regalar com comidas e orgias antes que chegasse o momento de consagração e jejum que precede a Páscoa, a Quaresma”.
Ele aponta, entretanto, uma definição feita Enciclopédia Grolier. “Uma festa pagã que os católicos tentaram mascarar para parecer com uma festa cristã. Os romanos adoravam comemorar com orgias, bebedices e glutonaria.”
No Brasil, Renato Vargens define o carnaval como “conotação da transgressão.” “Disfarçado de alegria, a festa de Momo promove promiscuidade sexual, prostituição infantil, violência urbana, consumo de drogas, além de contribuir para a descontrução de valores primordiais ao bem estar da família.”
Ele aconselha que, realmente, os cristãos não participem da festa. “Isto posto tenho plena convicção de que não vale a pena enredar-se as oferendas do Carnaval. Como crentes em Jesus, devemos nos afastar de toda aparência do mal.”
post inforgospel.com.br – com informação O Globo/Opinião por: Luiz Antônio Simas – via:Christian Post – por: Amanda Gigliotti

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