
A bancada evangélica e o líder do PSC na Câmara dos Deputados, André Moura (SE), pediram há pouco ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), proteção para a eleição do novo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias – que, após impasse na reunião da tarde desta quarta-feira, foi remarcada para esta quinta-feira às 9h30, informou a Agência Câmara.
Moura pediu que a nova reunião seja restrita a parlamentares e assessores, sem o acesso do público. Segundo o líder da bancada
evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO)-foto-, isso é necessário para que a escolha seja feita “sem a torcida de um lado ou de outro”.

Protestos

O PSC informou que não vai trocar o nome indicado pelo partido, o que é uma reivindicação dos movimentos que protestaram hoje. O secretário de Educação da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Travestis (ABGLT), Tony Reis, defendeu que seja indicado outro nome do PSC, e não alguém que tenha feito declarações “homofóbicas e racistas” no passado.
Feliciano se defendeu e disse que as declarações a que Reis se refere foram feitas fora do contexto. Ele se declarou a favor dos direitos humanos e seguidor de princípios cristãos.
Escolha para presidir comissão deve ser respeitada:
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, disse há pouco que a escolha dos deputados para presidir a Comissão de Direitos
Humanos e Minorias deve ser respeitada.

Segundo ele, não cabe discussão sobre a indicação do PSC para ocupar o cargo, e deve ser garantido o direito dos deputados de elegerem o presidente da comissão.
Alves lamentou os fatos de hoje, quando a reunião para escolha do presidente do colegiado foi interrompida após questões de ordem e protestos de representantes de movimentos sociais contra o deputado Pastor Marcos Feliciano (SP).
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