quinta-feira, 7 de março de 2013

Bancada Evangélica e Líder do PSC pede proteção para o dia da eleição do presidente da CDH


Após a repercussão da indicação do nome do pastor Marco Feliciano, o pastor vem alertando para algumas ameaças até de morte que sofre através das redes sociais. Diante destas situações criadas, conforme o pastor por uma minoria, a bancada Evangélica e o PSC pediram proteção para o dia da eleição. - Confira e comente…
A bancada evangélica e o líder do PSC na Câmara dos Deputados, André Moura (SE), pediram há pouco ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), proteção para a eleição do novo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias – que, após impasse na reunião da tarde desta quarta-feira, foi remarcada para esta quinta-feira às 9h30, informou a Agência Câmara.
Moura pediu que a nova reunião seja restrita a parlamentares e assessores, sem o acesso do público. Segundo o líder da bancadaevangélica, deputado João Campos (PSDB-GO)-foto-, isso é necessário para que a escolha seja feita “sem a torcida de um lado ou de outro”.
Protestos
Na reunião de hoje, houve protestos de representantes de movimentos de defesa dos direitos humanos contra a indicação, pelo PSC, do deputado Pastor Marcos Feliciano (SP) para presidir o colegiado. Feliciano disse ter sido agredido até mesmo fisicamente, ao final da reunião, por manifestantes que formaram um corredor na saída do Plenário da comissão.
O PSC informou que não vai trocar o nome indicado pelo partido, o que é uma reivindicação dos movimentos que protestaram hoje. O secretário de Educação da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Travestis (ABGLT), Tony Reis, defendeu que seja indicado outro nome do PSC, e não alguém que tenha feito declarações “homofóbicas e racistas” no passado.
Feliciano se defendeu e disse que as declarações a que Reis se refere foram feitas fora do contexto. Ele se declarou a favor dos direitos humanos e seguidor de princípios cristãos.
Escolha para presidir comissão deve ser respeitada:
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, disse há pouco que a escolha dos deputados para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias deve ser respeitada.
Segundo ele, não cabe discussão sobre a indicação do PSC para ocupar o cargo, e deve ser garantido o direito dos deputados de elegerem o presidente da comissão.
Alves lamentou os fatos de hoje, quando a reunião para escolha do presidente do colegiado foi interrompida após questões de ordem e protestos de representantes de movimentos sociais contra o deputado Pastor Marcos Feliciano (SP).
post inforgospel.com.br – com informação Terra.com.br/Politica -06/03/13

Nenhum comentário:

Postar um comentário