Os pastores Marco Feliciano e Silas Malafaia conversaram pelo Twitter e demostraram insatisfação e preocupação com as reuniões que a presidente Dilma vem realizando e não convida os evangélicos para participar.O pastor Feliciano pergunta ao Silas “Somos ou não somos invisíveis?”.- Confira e comente…
O presidente da Comissão de Direitos Humanos, Marco Feliciano (PSC-SP), demonstrou incômodo nesta sexta-feira (28) como encontro da presidente Dilma Rousseff com representantes de movimentos de jovens e ativistas gays.
A reunião faz parte da estratégia do governo para dar uma resposta às manifestações que tomam conta das ruas em vários Estados. Os evangélicos ainda não foram incluídos na lista de conversas.
Pelo Twitter, Feliciano mandou uma mensagem para o pastor Silas Malafaia sobre a reunião. “Somos ou não somos invisíveis?”, questionou. Ainda pela rede social Malafaia subiu o tom da reclamação e disse que Dilma tem recebido até “vadias”, mas esqueceu dos evangélicos.
“Povo evangélico, acorda! Dilma se encontra com rep. da Ig. católica, LGBT, vadias, e etc. E nós? NADA! Depois vai querer o nosso voto em 2014″, afirmou Malafaia. O post de Malafaia foi retuitado pelo pastor Marco Feliciano.
‘CURA GAY’
Desde a semana passada, Feliciano tem reclamado do governo Dilma. A tensão aumentou depois que a ministra Maria do Rosário (Secretaria dos Direitos Humanos) disse que o governo se mobilizaria para impedir que fosse aprovado na Câmara um projeto que permite a psicólogos oferecer tratamento para a homossexualidade.
A proposta, que ficou conhecida como “cura gay”, foi aprovada pela comissão de Direitos Humanos sob o comando de Feliciano.
O texto ainda precisa passar por mais duas comissões, mas, diante das manifestações contra a proposta, pode seguir diretamente para o plenário. Na terça-feira (2), os líderes da Câmara prometem se reunir para tratar da questão.
O PSOL informou hoje que vários líderes já assinaram o requerimento para discutir o texto diretamente no plenário. Segundo o PSOL, apoiam a ideia o PT, PSDB, DEM, PSD, PDT, PSB e PCdoB.
Esses partidos estariam mobilizados para rejeitar a proposta. Nesta semana, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que vai trabalhar para “enterrar” o projeto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário