O conflito interno no Egito desencadeou uma violência muçulmana contra o cristãos daquele país, resultando em um dos mais violentos ataques a igrejas e demais instalações ligadas a religião cristã. De acordo com relatos publicados pelo Portas Abertas pelo menos 73 Igreja foram queimadas. -Confira,ORE e comente…
Samir*, colaborador da Portas Abertas no Egito, disponibilizou a lista de todas as igrejas queimadas e edifícios cristãos destruídos nesses últimos confrontos no Egito. Leia o seu relato:
“Sem dúvida, a última semana de ataques violentos contra cristãos é chocante e sem precedentes. É comum assistirmos incidentes variáveis de ataques a igrejas por radicais em aldeias ou centros urbanos; famílias cristãs são perseguidas e forçadas a migrar de suas cidades de origem; repetidas formas de discriminação fazem parte da vida diária dos cristãos egípcios [também chamados de "coptas"], independente do lugar onde vivem ou trabalham.
Mas, a violência sistemática conduzida contra os cristãos egípcios ao longo dos últimos cinco dias, deixou a maior Igreja do Oriente Médio com uma extensa lista de perdas – e uma série de perguntas que só Deus pode nos ajudar a responder.
A lista é longa, e pode não significar muito para um leitor que não tenha visitado o Egito antes ou não entende a geografia do país. Mas é certamente doloroso para nós que visitamos tais congregações!
De acordo com o último relatório, publicado no Twitter na manhã de 20 de agosto (terça-feira), pelo Bispo Jeremiah, membro da Igreja Ortodoxa Copta e chefe do Centro Cultural Copta, as perdas cristãs são enormes: 73 igrejas e mosteiros, bem como 22 edifícios adjuntos de serviços da igreja (incluindo orfanatos, escolas e livrarias bíblicas) foram parcial ou totalmente queimados. Além disso, 212 propriedades privadas coptas foram atacadas, saqueadas ou incendiadas. A morte de sete cristãos foi confirmada.
Militantes favoráveis ao presidente deposto Mohamed Mursi e seu partido, a Irmandade Muçulmana, são apontados como os responsáveis por todos esses ataques. Em resposta à acusação, a organização lançou a seguinte declaração em16/08:
‘Nossa revolução é pacífica. Vamos continuar mobilizando as pessoas a tomarem as ruas sem recorrer à violência e sem vandalismo, pois essa não é a nossa abordagem. O vandalismo visa apenas distorcer a imagem da nossa revolta pacífica e encontrar justificativas para os líderes do golpe continuarem a governar o país’.”
Veja momento de destruição de uma Igreja por ativistas muçulmanos no Egito e comente…
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