De acordo com a psicóloga, a maioria dos jovens, na faixa dos vinte anos, vive com o parceiro romântico pelo menos uma vez, e mais da metade de todos os casamentos serão precedidos de coabitação. Uma das principais crenças é de que morar juntos antes do casamento é uma boa maneira de evitar o divórcio, mas a crença é contrariada pela experiência.
De acordo com uma pesquisa realizada nos EUA, em 2001, as mulheres são mais propensas a ver a coabitação como um passo para o casamento, enquanto os homens são mais propensos a vê-lo como uma maneira de testar o relacionamento ou adiar o compromisso, e esta assimetria de gênero está associada com interações negativas e de menores níveis de compromisso, mesmo após a relação progredir para o casamento.
A maioria dos entrevistados durante a pesquisa concorda que os critérios para a escolha de um parceiro apenas para morar juntos são diferentes da escolha de um cônjuge. Segundo Meg Jay, os casais acreditam que vão viver juntos e que, se não der certo, eles podem voltar a levar a vida de antes, mas, com o tempo, eles compartilham os amigos, a residência, o cachorro, e fica difícil o processo de separação.
Um relatório divulgado em março de 2012, pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos, nos EUA, mostrou que essa conexão desfavorável entre a coabitação e o divórcio pode estar diminuindo. A pesquisa revelou que quase dois terços dos americanos veem a coabitação como um passo para o casamento. O risco maior de divórcio está entre os casais que usam a coabitação como um teste.
A psicóloga, que iniciou os estudos no assunto com base na situação de alguns de seus pacientes, destaca que é importante discutir a motivação de cada pessoa e o nível de comprometimento de antemão e, melhor ainda, ver a coabitação como um passo com direção intencional, em vez de um teste conveniente para o casamento ou para a parceria.
Fonte: Pernambuco.com
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