NASA enfrenta primeiras denúncias de farsa em missão enviada a Marte

A névoa da incredulidade frente aos factóides espetaculosos promovidos pelos EUA já ofusca o êxito da mais recente missão da Nasa. Tão logo foi divulgado o pouso doCuriosity em Marte, espalhou-se pela Internet acusações de falsidade nas primeiras imagens feitas do solo marciano pelo jipe-robô mais caro produzido pela agência espacial. O autor da principal denúncia é o dermatólogo italiano Sebastiano Proppioni. Ele alega que as supostas imagens feitas da superfície do planeta foram geradas por um microvisualisador epidérmico, uma espécie de microscópio que possibilita a especialistas diagnósticos mais precisos sobre doenças cutâneas que acometem seus pacientes. “Enquanto muitos imaginavam ver o raiar de uma nova era espacial, o que se exibia era, muito provavelmente, a pele de algum adolescente perebento”, conclui Sebastiano em seu artigo.

Corroborando a tese de fraude, o site Wikileaks divulgou documentos que comprovariam a inviabilidade orçamentária de uma missão como a Curiositypara o governo dos EUA. “Nos últimos anos, o governo norte-americano gastou 30 trilhões de dólares para impedir a bancarrota de conglomerados financeiro cujas especulações massivas incitaram a atual crise nos mercados globais. Outros tantos trilhões custearam guerras absurdas e provocaram centenas de milhares de mortes. Frente a tantas outras farsas funestas, a procura por resquícios de vida em Marte soa como um mero escárnio”, afirma o site na apresentação de seu dossiê.