Uma multidão queimou vivo neste sábado, no sul do Paquistão, um homem que supostamente tinha incinerado exemplares do
Alcorão, o livro santo do islamismo, informou em sua versão digital o jornal Express. O grupo o retirou de uma delegacia da cidade de Seeta, na província de Sindh, onde ele estava preso acusado de blasfêmia. Em seguida, a multidão ateou fogo no homem em frente ao local.
Segundo o imã de Seeta, Usman Memon, a vítima tinha dormido uma noite na mesquita do povoado, onde os fiéis encontraram no dia seguinte exemplares queimados do Alcorão. “Como ele foi a única pessoa que tinha dormido na mesquita, levamos o homem à delegacia”, explicou Memon.
O jornal Express informou que 200 moradores da cidade foram acusados de assassinato e obstrução ao trabalho da justiça, e que dez policiais foram suspensos por “negligência”.
O caso que adquiriu mais notoriedade nos últimos anos foi da menina cristãRimsha Masih. Um tribunal de Islamabad libertou em setembro a menor, que sofre de problemas mentais, ao rejeitar a acusação de que ela teria queimado páginas do Alcorão.
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