No final do programa Papo de Graça que foi transmitido nesta quarta-feira, 30, o pastor Caio Fábio falou sobre sua condenação no caso do Dossiê Cayman. Na terça-feira, 29, a Folha de São Paulo publicou uma reportagem informando que o pastor foi condenado pela juíza Léa Maria Barreiros Duarte a quatro anos de prisão por ter elaborado documentos contra o PSDB nas eleições de 1998.
“Essa sentença que saiu da parte desta juíza não tem nenhum fundamento na realidade do processo. A começar do fato de que esta ação foi movida contra mim em 1998 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Por volta de 2005/2006 ele determinou que o secretário da presidência da república fosse depor representando-o e me isentou de tudo”, diz.
Em setembro desse ano FHC deu seu depoimento e o pastor não foi citado. Caio Fábio disse que é uma longa história que já está contada no seu site. Ele nega as acusações e diz que na época foi procurado por pessoas ligadas ao PT para juntar as informações reveladoras sobre o PSDB, mas só pedia para que esses amigos o deixassem em paz.
“Meu coração está absolutamente em paz. Eu não irei a cadeia nenhuma”, garante ele. Caio Fábio diz que mesmo se fosse preso receberia uma coroa de glória, pois a juíza agiu contrariando os depoimentos que o isentam da culpa. “No fim tudo isso vai contribuir para o meu bem porque eu amo a Deus”.
O pastor informou também que seu advogado vai recorrer à sentença e que terão outros dois recursos até que chegue no Supremo Tribunal Federal.
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