Os missionários, José Dilson da Silva e Zeneide Novaes, receberam a visita do senador Magno Malta acompanhado dos deputados federais, Paulo Freire e Roberta Fonseca. A comitiva esteve na carceragem de Mbour, na África para ouvir a versão dos missionários presbiterianos sobre as acusações que mantem ambos presos.
José Dilson e Zeneide Novaes estão presos no Senegal há 15 dias sob acusação de recolher menores de ruas sem autorização do governo do Senegal. Eles foram presos no final de outubro por estarem evangelizando crianças muçulmanas.
Os missionários são membros do projeto assistencial Obadias, que retira menores de ruas em total estado de pobreza. Por telefone, Malta revelou que não há nenhum crime que possa manter os brasileiros presos, mas uma negligência do advogado que não registrou devidamente o estatuto do projeto evangélico na África.
“É difícil segurar lagrimas. São inocentes presos no cumprimento de uma nobre missão de paz”, disse Magno.
Pastor José Dilson e a missionária Zeneide foram ouvidos na presença do diretor do presídio. Ambos negaram o ter convertido um menor de idade ao cristianismo. “Com absoluta certeza, a questão religiosa é o motivo principal da prisão, já que a denúncia foi feita por um pai mulçumano”, explicou Magno.
Senador Malta também ficou estarrecido com as condições do presídio de Thiés, que tem capacidade para 400 presos e tem mais de 1200.
“Trata-se de uma crise política religiosa entre os Brasil e Senegal, mas a comitiva brasileira não deve colocar mais lenha na fogueira e buscar esperança no parlamento que será visitado nesta sexta-feira. A comoção entre os cristão em todo o mundo é grande e temos a responsabilidade de tirar os acusados da cadeia”, finalizou Magno Malta.
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