O Projeto de Decreto Legislativo 234/2011 do Deputado João Campos apelidado de “cura gay” teve na tarde do dia 27/11 uma audiência pública para discussão do projeto. Foi uma audiência bastante conturbada, seguida de agressões verbais, incitações e palavras de ódio diz pastor Marco Feliciano em seu Twitter. – Confira e comente…
A Audiência Pública promovida pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (27) para discutir o Projeto de Decreto Legislativo 234/2011 proposto pelo deputado federal João Campos (PSDB-GO). Que visa sustar partes da Resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que falam sobre a relação do profissional de psicologia em prestar atendimento quanto à orientação sexual de seus pacientes foi marcada por interrupções dos ativistas gays.
Os convidados para a audiência foram: o pastor Silas Malafaia, Humberto Cota Verona, presidente do CFP; Marisa Lobo, psicóloga com especialização em psicologia da sexualidade; e Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Participaram também os deputados federais, Pastor Marco Feliciano, João Campos, Pastor Eurico e Jean Wyllys.
Durante a fala do pastor Silas Malafaia, que expressou a incoerência da Resolução por proibir o direito do paciente ao tratamento psicoterapêutico ao decidir mudar sua orientação sexual, ativistas gays interromperam por diversas vezes e exibiram cartazes de manifestação comparando o pastor ao movimento nazista.
De acordo com Malafaia “todo paciente adulto com saúde mental tem direito de decidir sobre seu próprio corpo”.
Malafaia comparou a Resolução do CFP as regras em outros países e disse não conhecer um país que proíba o paciente de procurar tratamento por não se sentir bem em uma condição. O pastor também afirmou que a maioria dos homossexuais foram abusados durante a infância e ao proibir tratamento o CFP estará acobertando o abuso sexual.
O líder da Associação Vitória em Cristo também criticou a militância gay do Conselho de Psicologia.
Wyllys fez um discurso criticando a participação dos evangélicos na audiência e questionando o currículo de psicologia da doutora Marisa Lobo e do pastor Silas Malafaia. O deputado também questionou o interesse do deputado João Campos como evangélico pelo assunto e disse que o projeto é inconstitucional.
O deputado federal, Pastor Marco Feliciano, um dos organizadores da audiência, lamentou o nível de discussão e as manifestações dos ativistas gays que interromperam por diversas vezes as falas dos representantes do contraditório.
“Quando pensamos em fazer essa Audiência Pública, em momento algum passou pela nossa cabeça o baixo nível que infelizmente foi essa Audiência Pública. É lamentável isso. Viemos aqui para discutir um assunto científico, eu faço parte dessa comissão, quero ajudar no processo do relator, queria entender isso. (…) Em momento algum, desde a primeira audiência que foi feita, nós tratamos sobre assunto de preconceito, de homofobia… Embora que em todas as audiências fomos chamados de homofóbicos, de caçadores de bruxas e coisas mais”, lamentou Feliciano, que afirmou ainda que se fosse possível pediria que a Audiência fosse cancelada e riscada dos anais da Câmara.
-Assista a fala do pastor Silas Malafaia que falou na audiência na condição de psicologo, foi um dos momentos da audiência dentre todas as falas dos outros convidados a mais interrompida pelos ativistas gays que estavam acompanhando a audiência. – Comente…
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