sábado, 14 de setembro de 2013

Igreja Evangélica associada ao tráfico foi tema no discurso do Senador Magno Malta – Assista

O Senado Magno Malta que também é pastor em seu espaço no plenário nesta quinta-feira (12/09) criticou o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por denúncia que associa traficantes do estado com igrejas evangélicas. No primeiro momento do discurso falou sobre redução da maioridade penal. – Confira, assista e comente…
Ao dar inicio a sua fala o Senador Magno Malta critica matéria sobre “Redução de maioridade penal” feita pela Revista Carta Capital, o qual o Senador diz que a revista não publicou na integra o que ele falou em entrevista, e nem patarouco apresentaram o  projeto que o Senador Magno Malta defende. Em seguida discorre sobre matérias que associa as Igrejas Evangélicas com o trafico de drogas.
O senador disse que vai estudar a possibilidade de acionar o promotor responsável no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Magno Malta explicou que os jornais ExtraO Globo publicaram recentemente matérias afirmando que traficantes de morros do Rio de Janeiro teriam se convertido a religiões evangélicas e estariam proibindo a prática da umbanda em seus territórios.
- Uma matéria esdrúxula dizendo que os traficantes evangélicos estão obrigando a fechar centros de macumba, centros de umbanda. Quero saber que dia que evangélico largou a igreja, jogou a Bíblia dele em cima do banco, pegou uma escopeta, entrou num centro de macumba e mandou todo mundo sair, parar com o ritual que estavam fazendo – disse.
Segundo o senador, um promotor teria ameaçado convocar igrejas evangélicas para fazerem um Termo de Ajustamento de Conduta entre líderes de religiões de matriz africana e líderes de igrejas evangélicas. Para Magno Malta, a ameaça não faz sentido algum.
- Esse promotor diz que vai chamar a Igreja Evangélica, onde é que chegamos? Vai chamar a Igreja Evangélica para fazer um ajuste de conduta. Olhe só! Um ajuste de conduta? Como se a igreja estivesse debaixo dos pés do Ministério Público. Igreja não é clube de futebol. Se o senhor não conhece a lei, doutor, pegue o Código Civil e veja que o senhor está extrapolando as suas funções ao chamar igreja para fazer ajuste de conduta – afirmou Magno Malta.
O senador classificou de “brincadeira de mau gosto” e “palhaçada” as ameaças do Ministério Público do Rio de Janeiro e disse que qualquer cidadão que se sinta constrangido ou ameaçado por um promotor pode fazer denúncia ao CNMP.
- E precisa acabar com essa história de ter medo de promotor. Se o promotor levanta o dedo para você, que é uma coisa muito comum, levante o seu também e diga: “Doutor, eu vou constituir um advogado, mas o senhor constitua também, que eu vou levá-lo para o Conselho Nacional do Ministério Público – pregou o parlamentar.
Maioridade penal
Magno Malta também criticou a matéria “Menor bom é menor preso?”, publicada na edição desta semana da revista Carta Capital, na qual foi um dos entrevistados. Segundo o senador, a entrevista durou meia hora mas a revista usou apenas poucas de suas frases, e de maneira tendenciosa.
O senador disse ter explicado à revista que, em sua opinião, o menor que comete crime hediondo deve perder a menoridade e responder pelo crime como maior. Se condenado, acrescentou Magno Malta, o menor não iria para penitenciárias, mas sim para centros especiais de recuperação e ressocialização, onde seria treinado em esportes de alto rendimento, com a presença próxima das famílias e terapia de grupo.
Mas a revista, disse o senador, publicou apenas duas frases dele: “Criança é quem toma mamadeira, faz xixi no colo da mãe e dorme no berço” e “Quem rouba, mata, estupra e sequestra é bandido e pronto”.
- Por isso, quero dizer que me entristeci com a matéria. Mas um dado não tiveram como negar: mais de 90% da população brasileira, independente de formação, independente de ser letrado ou não, de onde mora e de onde trabalha anseia, urge e pede a redução da maioridade penal – afirmou.
Assista o vídeo/discurso do Senador Magno Malta e comente…
post inforgospel.com .br – com informação Agência Senado - 13/09/13

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