Através do usar de Deus a vida do Pastor Clement Le Cossec na década de 50 em trabalho de evangelização do povo cigano, esta até hoje através de um dos seus decentes John Le Cosser e sua esposa, dando frutos e avivamento.
AVIVAMENTO NO MEIO DO POVO CIGANO NA FRANÇA E NO RESTO DO MUNDO:
Talvez Clement Le Cossec não imaginou que seu trabalho ministerial e esforços missionários resultariam em centenas de igrejas ciganas evangélicas em França, com 1.300 pastores desta etnia e 35 famílias missionárias. Le Cossec, conhecido como o apóstolo aos ciganos, iniciou o trabalho missionário neste grupo na década dos 50 . Hoje, um de seus descendentes -John Le Cossec- continua a obra junto a sua esposa Nancy.
Os ciganos, povo de origem incerta, nômades espalhados por todo o mundo, tem enfrentado séculos de desprezo e descriminação. Seu estilo de vida boemia os marginalizou da sociedade, mas atualmente um número crescente de ciganos estão encontrando sua identidade na mensagem de Jesus Cristo, em Espanha, em França e no resto do continente europeu.
No ano 1951, uma cura milagrosa levou a muitos ciganos franceses a Jesus Cristo . Aquela história de um menino cigano moribundo que foi devolvido a uma vida saudável, se contou pela primeira vez na televisão no Club 700, em 1984. O milagre de cura causou uma revolução espiritual entre a etnia e família depois que a família aceitou a Cristo e se batizou.
Meio século mais tarde daquele primeiro acontecimento, a metade dos milhares de ciganos de França dizem que são cristãos nascidos de novo.
AVIVAMENTO EM FRANÇA
Em França está ocorrendo atualmente um “avivamento em tendas de campanha”. Crentes ciganos testificam de como sua
fé em Cristo mudou suas vidas e suas comunidades. “Cristo é nossa confiança. Temos uma vida nova e vitoriosa nEle”, disse um cigano convertido. Outros afirmam que o avivamento eliminou anos de rivalidade entre vários grupos ciganos.
“A mensagem do Evangelho nos trouxe paz e alegria. Tem um espírito de reconciliação. Pessoas ciganas que não se falavam ha anos se estão relacionando agora. Isto é um milagre”, disse outro cigano.
A EVIDÊNCIA DA MUDANÇA
John Le Cossec e sua esposa Nancy, missionários obreiros das Assembléias de Deus entre os ciganos na França desde 1978, adotaram o estilo de vida nômade . Permanentemente recorrem o país para ministrar aos ciganos que não conhecem a Cristo.
Eles reconhecem que o avivamento foi uma influência muito positiva na cultura cigana. “Não somente encontraram ao Senhor Jesus Cristo; também tem um testemunho e podem mostrar ao mundo o que Deus pode fazer com gente tão desprezada e marginalizada”, disse John.
Por sua parte, Nancy afirma: “Eu creio que a mudança que Cristo fez em suas vidas é a única razão pelo qual temos visto essas mudanças positivas”.
DE FRANÇA A TODA EUROPA
O avivamento que começou com aquele milagre de uma família em França, hoje se tem extendido por toda Europa. Em Espanha, Inglaterra, Finlandia e outros paises os ciganos estão vendo um poderoso mover de Deus. Milhares deles estão chegando a Cristo, mais rápido que qualquer outro grupo no continente. Estão começando igrejas, preparando pastores e enviando missionários.
John se emociona com o que Deus está fazendo entre os ciganos de Europa, porém disse que tem mais que fazer. 50 milhões de ciganos estão repartidos em todo o mundo mas só um por cento, 500.000, são cristãos nascidos de novo . John disse que é o oposto da parábola da ovelha perdida. “No ministério cigano temos um por cento no redil, e temos 99 por cento para fora, necessitando que se alcance”.
O CLAN LE COSSEC
Os Le Cossec e seu patriarca, Clement Le Cossec, experimentaram décadas de grande movimento de renovação espiritual. Como o apóstolo Paulo, Clement “se fez cigano para alcançar aos ciganos” de Europa.
Em 1958 iniciou um centro bíblico para treinar a líderes ciganos. Desde então, seus esforços resultaram em 210 igrejas ciganas na França, com 1.300 pastores e 35 famílias missionárias. Le Cossec, conhecido como o apóstolo aos ciganos, iniciou o trabalho missionário neste grupo. Morreu de câncer em 2001, com a idade de 80 anos.
“Ele pensou que a melhor maneira era treinar alguns homens, incluindo jovens, para alcançar a sua própria gente. Assentou as bases, como um arquiteto com o desenho para um grande templo, ele assentou as bases e levantou obreiros”, disse John.
John e Nancy Le Cossec agora seguem com o legado. Duas vezes ao ano vão a convenções evangelísticas com milhares de ciganos de toda Europa. Uma convenção reuniu a 30.000 pessoas nesta antiga base da OTAN no noreste da França. Mais de cinco mil caravanas se estacionaram na base aérea enquanto os ciganos celebraram uma semana de louvor, oração e estudo bíblico.
EVANGELISMO NO CIRCO
Para evangelizar ao povo cigano se necessitam estratégias originais. Um método de evangelismo que tem dado
resultados é o circo. Durante o ano dezenas de famílias ciganas cruzam toda França organizando eventos deste tipo. Por exemplo, em Lyon, se levantaram as tendas de um circo que atraiu a vários milhares de pessoas. Depois da função, alguns se aproximam a uma tenda à parte onde evangelistas ciganos compartem o evangelho.
Um destes obreiros disse: “Muitas pessoas chegaram a Cristo através do circo. Ciganos e não-ciganos, esse é o milagre! Muitos ouviram o evangelho e foram batizados, e temos visto muitas curas”.
E não todos deles que montam o circo são cristãos. Em anos recentes o avivamento tem tocado a comunidade circense de França.
CULTURA REDIMIDA
A fé em Jesus afetou algumas tradições da cultura cigana. Entre os convertidos desapareceu a superstição, a sorte e asadivinhações. Em seu lugar estudam a Bíblia. Terminaram com o costume de mendigar, roubar e enganar. Agora a maior prioridade é educar aos jóvens. Os ciganos cristãos da França também chegaram a ser os ciganos mais prósperos do mundo.
O testemunho da conversão ao cristianismo mudou os preconceitos do resto da população. Os ciganos cristãos já não atuam segundo o estereótipo de ser ladrões, e gente de pouca moral. “Assim pensava a gente antes, mas desde sua conversão isso tem mudado porque o testemunho de suas vidas mostra algo diferente”, disse Nancy.
Durante o regime de Hitler, os ciganos sofreram seu próprio holocausto. Os nazistas não somente mataram a milhões de judeus, senão também a mais de 200.000 ciganos. Alguns dizem que até 600.000 ciganos pereceram no holocausto . Entre este povo sem pátria, tem quem tem uma “pátria celestial” levam consigo o testemunho que mostra um novo propósito e uma mensagem de fé transformadora de Cristo Jesus.
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